Menu fechado

Como começar a investir com apenas R$ 1.000? Descubra 5 opções

Você sabia que é possível entrar no mundo de investimentos com quantias reduzidas? São várias as opções de renda fixa e variável para montar uma carteira de investimentos a partir de R$ 1.000. Se você tem dúvidas em como começar a investir, acompanhe nosso artigo abaixo!

Primeiros passos sobre como começar a investir

1. Monte sua Reserva de Emergência

Antes de seguir lendo essa matéria, uma pergunta: você já montou sua reserva de emergência? Segundo os educadores financeiros, este é o primeiro passo antes de se pensar em saltos maiores. 

A reserva de emergência é um dinheiro que deve ser aplicado em um título de liquidez diária. Ela deve contemplar de 06 a 12 meses do seu custo de vida pessoal e também deve render acima do CDI, para que o valor guardado não perca seu poder de compra para a inflação. 

Algumas opções de reserva de emergência são: CDB ou LCI com liquidez diária acima de 100% do CDI, fundos de renda fixa do tipo DI e Tesouro Selic (este último deve ser bem analisado devido à rentabilidade negativa apresentada nos últimos meses).

Feito isso, o próximo passo é realizar o teste de suitability.

2. Descubra seu perfil de investidor

O teste de suitability nada mais é que uma avaliação obrigatória para descobrir qual o seu perfil de investidor. Oferecido pelos bancos e corretoras financeiras no momento de abertura da conta, ele mede os riscos que você está disposto a correr. Nele, são feitas perguntas que variam entre o tempo da aplicação financeira, nível de conhecimentos sobre o mercado e objetivos. 

Feito isso, o resultado lhe dirá se você faz parte do perfil conservador, moderado ou arrojado. Essa classificação ajuda a tomar decisões de aplicação e a montar um portfólio de ativos de acordo com seu nível de investidor. 

3. Realize aportes mensais

Falta pouco para começar a investir! Uma regra de ouro dos investimentos é a de guardar pelo menos 25% dos seus ganhos mensais para poder aplicar. Caso não seja possível, qualquer quantia já é bem-vinda, tendo em vista que algumas ações fracionadas na bolsa de valores chegam a custar menos de R$ 10 e títulos do Tesouro Direto podem ser comprados a partir de R$ 35.

Agora se você possui mil reais e ainda não sabe como começar a investir, conheça as 5 opções que separamos para você tomar sua decisão a seguir.

1 – Títulos de Renda Fixa Prefixados

Uma opção mais conservadora e a longo prazo são os títulos de renda fixa prefixados. Neles, o investidor já conhece a rentabilidade e a data de resgate na contratação do ativo. Em geral, quanto maior o prazo solicitado, maior será o seu retorno e menor a incidência da alíquota Imposto de Renda. 

Algumas opções para investir R$ 1.000 em renda fixa prefixada são:

  • CDB: Certificado de Depósito Bancário, com prazo predeterminado e que pode ser emitido por bancos comerciais, múltiplos ou de desenvolvimento, ou então pela Caixa Econômica Federal para pessoas físicas ou jurídicas. Tem a garantia do FGC para aplicações até R$ 250.000;
  • LCI e LCA: Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio, são títulos de renda fixa isentos de Imposto de Renda; neles, você empresta seu dinheiro para as instituições bancárias financiarem projetos de desenvolvimento do setor da construção civil ou do agronegócio, e também há a proteção do FGC;
  • Tesouro Direto Prefixado: títulos emitidos pelo Governo Federal com uma taxa de retorno já conhecida no momento da aplicação. Com investimento mínimo necessário abaixo dos R$ 40, é possível agendar o reinvestimento nos títulos em que há juros semestrais, aumentando o rendimento – porém, não há a garantia do FGC;
  • Debêntures: títulos emitidos por empresas na Bolsa de Valores com o objetivo de captação de crédito, com remuneração prefixada ou então pós-fixada em IPCA e CDI. Como o risco aqui é em tese maior, os debêntures podem oferecer maior retorno aos investidores, com alguns títulos negociados abaixo de R$ 1.000; consulte o site da sua corretora de investimentos para pesquisar e saber mais.

InvestimentoAporte mínimoEmissorPossui FGC?Imposto de Renda
CDBA partir de R$ 10BancosSim*IR regressivo
LCI e LCAA partir de R$ 100BancosSim*Isento 
Tesouro DiretoA partir de R$ 35GovernoNãoIR regressivo
DebênturesA partir de R$ 600 (aproximado)Empresas listadas na bolsaNãoIsento

* Proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) válida até R$250.000 por aplicação ou R$ 1.000.000 por CPF, apenas para pessoas físicas.

2 – Fundos de Investimento

Os Fundos de Investimento trazem uma ampla seleção de ativos a preços acessíveis. Sua principal vantagem é a presença de um administrador responsável pela gestão e diversificação da carteira. O investidor deve observar que os fundos possuem pagamento de alíquotas como o “come-cotas”, Imposto de Renda, taxas de administração e IOF. Também não há proteção do FGC nos fundos de investimento.

Existem diferentes fundos disponíveis no mercado, como fundos de renda fixa, ações, cambiais, previdência privada, ouro, multimercado e até de criptomoedas. Veja abaixo alguns deles:

  • Fundos de Renda Fixa: tem pelo menos 80% das aplicações devem ser em títulos de renda fixa e o restante em derivativos. Possuem pequenas taxas de administração, com a vantagem de ter uma carteira diversificada;
  • Fundos de Ações: possuem pelo menos 67% dos seus ativos em ações da Bolsa de Valores, podendo se expor a um ou mais segmentos de acordo com o objetivo do fundo – existem, por exemplo, fundos de investimento de ações (FIA) aplicados apenas em small caps, com maior volatilidade e riscos;
  • Fundos Cambiais: conhecidos pela proteção fornecida à exposição em moeda estrangeira, os fundos cambiais possuem 80% do seu patrimônio investido em cotações de moedas internacionais, sendo os mais conhecidos os fundos cambiais em dólar;
  • Fundo em Ouro: outra opção de hedge da carteira, os fundos atrelados à cotação do ouro podem ser uma boa opção para proteger o dinheiro em caso de aumento da inflação. Além disso, os fundos de investimento de ouro são mais acessíveis e fáceis de negociar do que realizar a compra efetiva do metal precioso.

3 – Ações e ETFs

Outra opção para investidores dispostos a maiores riscos é entrar no mercado de renda variável. Segundo dados da B3 de agosto de 2020, o número de pessoas físicas cadastradas aumentou em 4 vezes no período de 1 ano e meio, reflexo da queda constante de juros pelo Banco Central e maior necessidade de diversificação de ativos.

As ações são parcelas mínimas do capital social de uma empresa listada no mercado da Bolsa de Valores. Elas podem ser negociadas por intermédio de bancos ou corretoras, por pessoas físicas ou jurídicas, de modo integral (conjunto sucessivo de 100 ações) ou no mercado fracionário, em que há a possibilidade de se negociar um número abaixo de 100 papéis da empresa. 

Há isenção de Imposto de Renda para negociações mensais de até R$ 20 mil, sendo que a alíquota de 15% incide sobre ganhos acima deste valor ou day trade. As ações podem gerar lucro seja pela valorização de preço no mercado ou pela distribuição de rendimentos da empresa, que podem ser realizados em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.

Outra opção de renda variável são as ETFs, ou índice de ações, que acompanham a variação da cotação de preços de um determinado grupo de papéis. Há diferentes tipos de ETFs listados na B3, sendo que a sua principal diferença para as ações é que há o pagamento de 15% de Imposto de Renda no lucro obtido na venda desses títulos. Não há o pagamento de dividendos ou JCP nos ETFs, sendo que esse dinheiro é reinvestido no patrimônio do próprio índice.

4 – Fundos Imobiliários 

Muito falados já aqui no U.LAB, os Fundos Imobiliários são ativos de renda variável negociados na Bovespa pelo sistema de cotas, que representam o patrimônio daquele fundo em imóveis. São mais de 300 FIIs listados na bolsa brasileira e cerca de 260 ativos.

Basicamente, os FIIs dividem-se em dois tipos: os de papéis e de tijolos. Enquanto os de papéis concentram seus investimentos em recebíveis imobiliários como CRI, LCI e outros títulos de renda fixa, os fundos de tijolo possuem a maior parte de seu patrimônio em ativos “reais”, ou seja, imóveis construídos que geram renda passiva em forma de dividendos mensais a partir da cobrança do aluguel.

Há diversos tipos de FIIs, como híbridos, de galpões logísticos, hotéis, shoppings e até mesmo de agências bancárias. O ideal é pesquisar os segmentos com os quais se tem maior afinidade, ler o prospecto e os relatórios mensais antes de realizar seu investimento. Geralmente, as cotas de FIIs têm um preço médio na casa de R$ 100. Há a tributação de 15% do Imposto de Renda no lucro obtido pela venda das cotas.

5 – Crowdfunding Imobiliário

Outra opção sobre como começar a investir R$ 1.000 é o crowdfunding imobiliário, uma nova modalidade de investimento oferecido em primeira mão pela URBE.ME. 

A primeira plataforma especializada em investimento imobiliário coletivo no Brasil, a URBE.ME faz a ponte entre incorporadoras e investidores interessados em entrar no mercado de imóveis de maneira simples e com retornos de até 22% ao ano. Além de um retorno decorrente de participação no VGV dos empreendimentos após o período de 24 meses, as captações também oferecem o pagamento recorrente de juros sobre o valor aplicado. Leia mais alguns artigos disponíveis aqui no U.LAB para conhecer o crowdfunding imobiliário:

Para saber quais os projetos em captação no momento, acesse nosso site ou então baixe o aplicativo na Google Play ou App Store.

Artigos recentes

Copyright © 2014-2020 URBE. All rights reserved.