Apresentamos as 6 maneiras de investir em imóveis e suas características. Analisamos as modalidades de aluguel, retrofit, incorporação e investimentos financeiros atrelados ao segmento imobiliário.
Existem, no Brasil, seis maneiras de investir no segmento imobiliário, e estas se dividem em dois subgrupos:
- Comprando o imóvel e registrando em teu nome.
- Comprando uma aplicação financeira lastreada em imóveis.
Comprando o imóvel e registrando em teu nome.
Dentro deste subgrupo temos as quatro primeiras maneiras de investimento imobiliário. Todas elas exigem uma gestão ativa, onde você precisa procurar o imóvel, fechar a compra, registrar em cartório, pagar taxas e impostos e, depois de comprado, passar a buscar locatário/comprador, que é de onde você irá retirar o seu ganho.
- Aluguel: Comprar um imóvel para alugar geralmente dá um retorno interessante quando comparado com o retorno da renda fixa. O aluguel comumente rende entre 6% e 8% ao ano. Então, tu podes pensar “mas como assim mais atrativo que a renda fixa se rende só 6% a 8% ao ano?!?”. A resposta é que este é um ganho real, ou seja, quanto de fato o teu dinheiro cresceu acima da inflação pois o aluguel é corrigido anualmente pelo IGP-M, um dos principais índices de inflação do país (quer entender um pouco de como a inflação corroe o seu dinheiro?). Enquanto isso, a maioria dos investimentos em renda fixa não, ou seja, quando você desconta a inflação do seu investimento em renda fixa, habitualmente fica abaixo dos 5% ao ano em termos de ganho real.
- Imóvel na planta: Comprar uma unidade na planta, esperar ficar pronto e revender. Isso já foi um excelente investimento. Você, provavelmente, conhece pelo menos uma pessoa que ganhou muito dinheiro com isso entre os anos de 2003 e 2012 no Brasil. Infelizmente hoje, o retorno deste tipo de aplicação é muito baixo, e a noticia que eu tenho pra te dar é que aquelas rentabilidades da década passada não têm previsão de voltar a ocorrer no curto e médio prazo no país. Quer entender o que aconteceu naquela década, leia este texto.
- Retrofit: Comprar um imóvel usado, geralmente com reformas a fazer, e depois de reformado vender. A rentabilidade, neste caso, é atrativa, todavia, não é a melhor do segmento. Ao mesmo tempo, este é o tipo de investimento que exige mais trabalho, e só quem já lidou com uma reforma entende o que eu quero dizer.
- Incorporação: É a etapa mais rentável do segmento imobiliário. O processo exige muito capital e diferentes expertises. Investir diretamente em uma incorporação não é tão simples, exige que você conheça muito bem um incorporador, pois você terá que ser sócio do projeto e, consequentemente, o seu retorno se dará sobre o lucro do projeto. Além disto, pequeno investidor, lamento lhe informar, mas o capital mínimo para aderir a esta modalidade gira em torno de 1 milhão de reais (difícil um incorporador aceitar um investidor com menos do que isso).
Resumo deste tipo de operação: existem opções bem rentáveis, porém exigem muito capital (um apartamento dificilmente custa menos de R$ 150 mil hoje em dia), muita dedicação e provavelmente você gostaria de terceirizar este trabalho para alguém. É aí que entra a nosso segundo grupo.
Comprando uma aplicação financeira lastreada em imóveis.
- Você pode comprar diversos papeis que são atrelados ao segmento imobiliário através de sua corretora, são os LCI, CRI, FII e, mais recentemente, o LIG. Já abordamos em outro texto os diferentes tipos de investimento imobiliário através de aplicações financeiras.
- Por último, existe o crowdfunding imobiliário, que é uma modalidade de investimento atrelada a imóveis e você contrata tudo online, sem precisar pagar taxas para a corretora, com aportes a partir de R$ 1 mil. As rentabilidades são conforme a modalidade de cada projeto, pois, diferente dos títulos financeiros citados no item 5, no crowdfunding imobiliário você sabe exatamente aonde esta investindo, e o melhor, o acompanhamento é muito transparente e é tudo online.
Quer saber mais sobre o crowdfunding imobiliário.
Quais as vantagens de investir via URBE.ME