Se o hábito de poupar e aplicar o dinheiro no mercado financeiro nunca foi o forte do brasileiro, não se pode dizer o mesmo da cultura do investimento em imóveis. Essa sempre foi uma opção considerada segura para proteger o dinheiro do vaivém da economia, da inflação galopante e de planos econômicos polêmicos.
Não é segredo que o setor imobiliário foi um dos mais afetados durante a prolongada crise econômica pela qual o Brasil passou nos últimos anos, mas os maus momentos já ficaram para trás. Dados do Secovi-SP mostram que as vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo subiram 176% em junho de 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado.
Assim, ainda tem muito espaço para os investimentos imobiliários. Além disso, você não precisa necessariamente comprar um imóvel para alugar. O mercado oferece diversas outras possibilidades para quem quer lucrar com o mercado imobiliário. Confira!
Quais são as opções para investir em imóveis?
Em primeiro lugar, você pode partir para o clássico: comprar um imóvel e alugá-lo para ter uma renda ou com o objetivo de revendê-lo por um preço maior. Essa opção apresenta vantagens e desvantagens. A principal vantagem é que o imóvel é seu e passa a fazer parte do seu patrimônio.
No entanto, é um bem de alto valor e nem todo mundo tem os recursos para comprá-lo à vista. Caso seja necessário fazer um financiamento, isso vai encarecer o preço. Além disso,é preciso pagar taxas e impostos na compra, o que não ocorre com aplicações financeiras.
Se a ideia for alugar, vale lembrar que nem sempre é fácil encontrar um inquilino e, principalmente, um que pague corretamente. Nos períodos de vacância, você fica sem renda nenhuma. Por fim, os imóveis dão gastos com manutenção e impostos, que devem ser levados em consideração. Vamos ver outras opções no setor.
Fundos imobiliários
Fundos imobiliários (FIIs) são fundos de investimento que investem em imóveis. Existem dois tipos:
- fundos de tijolos, que têm imóveis mesmo em sua carteira;
- fundos de papel, que têm na carteira ativos do setor imobiliário.
Esses fundos pagam ao investidor uma renda mensal, que é isenta de impostos. Suas cotas são negociadas na bolsa de valores e é possível comprá-las como se fossem uma ação. Pelo lado negativo, o valor das cotas varia, de forma que existe a possibilidade de ter prejuízo ao vendê-las.
LCIs
As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) são outra opção para quem quer investir no setor. Os bancos usam as LCIs para captar dinheiro para financiar o setor imobiliário. Trata-se de um investimento de renda fixa, ou seja, na qual a rentabilidade é conhecida e isenta de Imposto de Renda. Um ponto de atenção é que as LCIs têm um prazo no qual o dinheiro deve permanecer aplicado.
CRIs
Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) funcionam de forma semelhante às LCIs, mas são emitidos por companhias securitizadoras de recebíveis imobiliários. Assim como as LCIs, são isentas de IR e só podem ser resgatadas no vencimento. Uma diferença importante é que as LCIs contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) e os CRIs não.
Recorrentemente para pessoas físicas que não são investidores qualificados ou profissionais, a dica para investir neste tipo de ativo é adquirir fundos de papéis especializados no investimento em CRIs.
Para saber se vale ou não a pena investir em cada uma dessas opções, é preciso analisar as condições daquela aplicação e verificar se elas estão de acordo com seu perfil e objetivos.
O que considerar na hora de investir em imóveis?
Agora que você já sabe quais são as novidades que o mercado oferece, vamos ver o que se deve observar na hora de investir em imóveis.
Estude o mercado
Mencionamos no começo deste texto o aumento das vendas de imóveis residenciais em São Paulo, mas é importante destacar que o mercado é bastante heterogêneo, por isso é preciso estudá-lo em profundidade. Quais são as tendências em termos de imóveis? Quais regiões tendem a se valorizar? Quais são os itens que valorizam o imóvel e facilitam a venda?
Escolha o tipo de imóvel
Mais uma vez, essa é uma decisão que vai requerer um pouco de estudo. Salas comerciais podem ser mais baratas do que apartamentos, mas também são as que mais sofrem em uma crise econômica.
Apartamentos menores podem ser mais fáceis de vender e de alugar do que os grandes, mas o mercado de luxo tem momentos de grande valorização. Tudo isso precisa ser colocado na balança e avaliado dentro do contexto.
Analise a localização
Localização é muito importante nesse mercado. Quem vai comprar um imóvel quer estar em uma região segura e com infraestrutura: transporte, escolas, hospitais, shoppings, mercados, farmácias, parques, limpeza. Todos esses itens colaboram para a valorização do imóvel e facilitam na hora da venda.
Observe a estrutura
Aqui, estamos falando do imóvel propriamente. Procure saber quais são os itens que os compradores mais valorizam. Em condomínios residenciais, por exemplo, churrasqueira e piscina estão entre os mais procurados.
Enfim, existem muitas opções de investimentos imobiliários impulsionadas inclusive pela chegada das fintechs ao setor. É o caso da URBE.ME, que oferece uma modalidade de crowdfunding imobiliário.
Dessa forma, é possível, junto a vários outros investidores, financiar uma obra imobiliária em troca de uma remuneração esperada. A URBE.ME seleciona projetos de alta qualidade e os investidores têm acesso a uma opção com rentabilidade atrativa.
Ficou interessado? Entre em contato conosco e conheça melhor essa opção!
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