A poupança ainda é o grande destino de quem quer aplicar o seu dinheiro no Brasil. Uma pesquisa da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) mostrou que, entre os brasileiros que investem, 88% destinam seus recursos para essa opção. Mas será esse o melhor investimento?
A questão é que, embora seja muito tradicional, a poupança está entre os investimentos menos rentáveis que existem e, por vezes, perde até da inflação. Uma outra opção muito comum são os investimentos de renda fixa que acompanham o CDI.
Neste artigo, vamos mostrar como é a rentabilidade dessas duas opções e compará-la com a do crowdfunding imobiliário, uma modalidade que pode ser mais interessante em termos de rentabilidade. Assim, você pode saber quais são os melhores investimentos. Acompanhe!
Quanto rende a poupança?
A poupança atrai os investidores por sua simplicidade e por ser isenta de Imposto de Renda. No entanto, ela apresenta alguns pontos negativos. Um deles é que ela não tem rentabilidade diária. O rendimento ocorre uma vez por mês, na data do aniversário da poupança. Assim, se você resgatar o dinheiro em qualquer data que não seja essa, não terá nenhum retorno.
O outro — e mais importante — é que ela rende muito pouco e por vezes não cobre nem a variação da inflação. Nesses casos, na prática, você perde dinheiro. Pelas novas regras, a poupança rende 70% da taxa Selic. Como a Selic está em 6% ao ano, o rendimento da poupança é de 4,20% ao ano, ou 0,48% ao mês.
Quanto rende o CDI?
O CDI (Certificado de Depósitos Interbancários) é a taxa de empréstimos que os bancos praticam entre si em operações diárias. Ele segue de perto a Selic, que é a taxa básica de juros da economia. É possível consultar o CDI atualizado no site da B3. Em setembro de 2019, estava em 5,90% ao ano, enquanto a Selic estava em 6%.
O CDI serve de benchmark para muitos investimentos de renda fixa, que pagam um percentual dessa taxa. Vamos imaginar que você aplique seu dinheiro em um investimento que pague 100% do CDI. Você vai ganhar 5,90% ao ano — segundo os valores atuais.
No entanto, vale lembrar que a maioria dos investimentos de renda fixa sofre tributação de IR, que pode ir de 15% a 22,5% sobre os rendimentos, dependendo do tempo em que o dinheiro permanecer aplicado.
Vamos imaginar que você tenha investido R$1.000 e deixou o dinheiro aplicado por um ano. Seu rendimento seria de R$59. Para esse período, a alíquota de IR seria 17,5%, o que corresponde a R$10,32. Assim, seu rendimento líquido seria de R$48,68, ou seja, 4,9%, já mais próximo do que paga a poupança.
Quanto rende o crowdfunding imobiliário?
No crowdfunding imobiliário, cada projeto tem uma rentabilidade esperada própria, mas geralmente elas são bem maiores do que o CDI ou a poupança. No último projeto de captação que a URBE.ME lançou, o Portinari Residence, a rentabilidade anual projetada era de 15,22% a 19,33%, com uma rentabilidade mínima prefixada de 120% do CDI.
É possível conseguir essas taxas maiores porque você está se unindo a outros investidores para financiar uma obra. Assim, para o incorporador o financiamento ajuda a cobrir despesas iniciais de projeto – antes da entrada do financiamento bancário – e, para o investidor, é mais rentável do que as aplicações tradicionais. O crowdfunding imobiliário oferece uma série de vantagens para o investidor:
- rentabilidade superior, proporcionada pelo fato de que ele está fazendo um investimento em grupo, o que torna o volume total maior e capaz de fazer um grande investimento;
- segurança, porque o investimento tem lastro em um empreendimento imobiliário com terreno adquirido e projeto aprovado nos órgãos competentes.
Além disso, você conta com a curadoria da URBE.ME, que seleciona apenas projetos de qualidade para oferecer aos investidores. Desse modo, vimos que o crowdfunding imobiliário pode ser uma opção muito mais rentável do que a poupança ou os investimentos de renda fixa tradicionais, ainda que seja um tipo de investimento mais arrojado. O ideal é sempre manter uma carteira equilibrada e condizente com o seu perfil de risco, variando entre ativos de renda fixa garantidos e opções de renda variável com um risco maior. Agora, você já tem informações suficientes para escolher os melhores investimentos.
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