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Conheça o futuro do mercado imobiliário após a pandemia

Entenda o que deve acontecer com o mercado imobiliário nos próximos meses.

O mercado imobiliário certamente foi um dos mais impactados no início da pandemia, principalmente por ser diretamente influenciado por diversos outros setores ligados à construção civil. Esse fato até hoje deixa muita gente com o pé atrás em relação ao futuro do setor.

Porém, antes de tomar qualquer decisão em relação ao mercado imobiliário, é muito importante entender quais são as tendências para o seu futuro em curto, médio e longo prazo.

É exatamente isso que vamos fazer aqui: nesse artigo você vai entender como o mercado está se comportando atualmente e quais são suas tendências para o futuro. Então, vamos para o conteúdo!

  • Conheça o futuro do mercado imobiliário após a pandemia;
  • A natureza do mercado imobiliário;
  • Contexto do mercado imobiliário;
  • Como o mercado imobiliário estava antes da pandemia;
  • Como o mercado imobiliário está atualmente;
  • Maior tempo em casa;
  • Facilidade na obtenção do crédito;
  • Aumento de oferta;
  • O mercado imobiliário está aprendendo com o passar dos anos;
  • Qual é o futuro do mercado imobiliário após a pandemia?;
  • Digitalização;
  • Aumento de divórcios;
  • Paisagismo;
  • Então, pode ficar tranquilo: o mercado imobiliário não chegou ao seu fim!;
  • Conte com a Urbe.me;

A natureza do mercado imobiliário

Antes de mais nada, você precisa entender a natureza do mercado imobiliário, que é considerado o termômetro da economia.

Essa nomenclatura está ligado ao fato de que o segmento da construção civil como um todo acaba usufruindo de insumos de diferentes mercados, como:

  • Metalúrgicas;
  • Olarias;
  • Concreteiras;
  • Indústrias em geral;
  • Entre outros.

Ou seja, quando a economia é afetada severamente, todos esses grandes mercados são afetados igualmente e esse impacto é sentido diretamente no mercado imobiliário.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a alta de preços na construção civil durante a pandemia foi a maior dos últimos 28 anos. Em média, estamos falando de um aumento de 38,66%.

Isso aconteceu por conta de diversos fatores, como:

  • Falta de materiais no mercado;
  • Paralisação de fábricas e indústrias;
  • Aumento da exportação.

Ou seja, é impossível analisar o mercado imobiliário sem analisarmos o contexto no qual ele está inserido.

Por conta disso, precisamos entender onde o mercado imobiliário estava antes da pandemia e o porquê disso; assim como devemos fazer o mesmo para entendermos a situação atual e predizer o que deve acontecer no futuro.

Veja a seguir como o mercado imobiliário se comportava antes da pandemia:

Como o mercado imobiliário estava antes da pandemia

Na última década, o mercado imobiliário sofreu altos e baixos, principalmente por conta das crises financeiras que impactaram o Brasil.

Durante os anos de 2015 a 2017 o setor imobiliário sofreu uma forte crise e obteve um desempenho preocupante para os envolvidos no segmento. Essa situação começou a mudar a partir de 2019, onde o mercado demonstrava sinais de recuperação.

Entretanto, com a chegada do Covid o impacto inicial no setor acabou sendo bem forte e foi sentido por todo o mercado.

Como o mercado imobiliário está atualmente

Não dá para negar: qualquer um que analisasse a situação prévia do setor imobiliário logo concluiria que todo o segmento estaria em uma condição muito ruim nesse momento.

Mas isso está longe de ser verdade. Segundo os dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) houve um aumento de 27,1% das vendas de imóveis no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Por outro lado, a OLX revelou que 37% dos usuários da plataforma não estão preocupados com a pandemia na hora de buscar um imóvel. Para outros 10%, a procura aumentou.

Em outras palavras, no que tange ao mercado imobiliário, estamos passando por um momento de aquecimento ímpar em sua história.

Existem vários fatores que podem estar levando a isso, como por exemplo:

Maior tempo em casa

A pandemia fez com que, de forma forçada, todos nós ficássemos mais tempo em casa. Esse movimento gerou uma consequência simples: com mais tempo em casa, muita gente começou a dar mais atenção para o próprio lar.

Isso fez com que alguns optassem por reformas, enquanto outros buscavam uma nova moradia. 

Além disso, um movimento muito comum foi o de migração de apartamentos para casas. Afinal, a restrição aos apartamentos acabou deixando muitas pessoas “presas” em seus lares.

Seja como for, todos esses fatores somados contribuíram para o aumento da procura por imóveis e para o aquecimento do setor.

Facilidade na obtenção do crédito

Desde o início da pandemia, houve um movimento muito forte de facilitação do crédito imobiliário.  Essa facilitação estimulou muitas pessoas a começarem seus financiamentos bancários e adquirirem seus próprios imóveis.

Entretanto, é preciso ter muita atenção: atualmente o Brasil está sofrendo com a inflação acumulada que está abrangendo todos os setores da economia, incluindo o crédito imobiliário.

Logo, embora essa facilitação do crédito tenha gerado um grande impacto no aquecimento do mercado entre 2020 e 2021, devemos esperar uma redução significativa da busca por opções de financiamento nos próximos meses, até que o mercado se normalize.

Aumento de oferta

Por conta da quebra de demanda decorrente do início da pandemia, o mercado naturalmente teve uma oferta muito alta acumulada, o que acabou causando uma diminuição de preços ao longo do tempo.

O mercado imobiliário está aprendendo com o passar dos anos

Para quem não se lembra, o setor imobiliário sofreu muito no ano de 2014, por conta da crise financeira que estava assolando o Brasil na ocasião. Todavia, existem males que vêm para bem: graças a crise, o setor aprendeu a lidar com esse tipo de situação.

Em outras palavras, o mercado se apropriou de estratégias e ações capazes de diluir os impactos da crise e manter o mercado imobiliário aquecido pelo maior tempo possível.

Qual é o futuro do mercado imobiliário após a pandemia?

Segundo estimativas do setor, 14,5 milhões de famílias estão decididas a adquirirem seus próprios imóveis nos próximos 24 meses. Ao que tudo indica, mesmo com o aumento da taxa básica de juros e o encarecimento de financiamentos, o setor deve continuar crescendo.

Além disso, existem algumas tendências que devem ser observadas, pois certamente influenciarão o futuro do mercado imobiliário. São elas:

Digitalização

Em um cenário onde as visitas em imóveis foram limitadas por muito tempo, diversos consumidores migraram rapidamente para o universo online em busca de seus imóveis. Logo, as empresas foram obrigadas a se adaptarem a isso.

De fato, hoje existe um movimento muito grande de digitalização dentro do setor, tanto no que se diz respeito à oferta de imóveis em plataformas como também no que tange a outros negócios inseridos no segmento.

A verdade é que, de agora em diante, o mercado digital irá influenciar cada vez mais o setor imobiliário como um todo. Nesse caso, as empresas que estiverem preparadas para isso vão sair um passo à frente da concorrência.

Aumento de divórcios

Curiosamente, foi durante a pandemia, especificamente no segundo semestre de 2020, que o Brasil registrou sua máxima história de divórcios realizados em cartórios no Brasil.

Não precisamos entrar no mérito dos divórcios para entender uma coisa básica: pessoas divorciadas vivem, quase sempre, em locais diferentes. Logo, novas moradias serão necessárias para abrigar aqueles que estão se desligando de uma união estável.

Essa tendência de aumento dos divórcios pode, inclusive, contribuir para a busca por imóveis menores, mais compactos e funcionais.

Paisagismo


Durante os lockdowns causados pela pandemia, muitas pessoas foram obrigadas a ficar 24 horas por dia em seus apartamentos e casas. O resultado não poderia ser diferente: a falta de contato com a natureza logo trouxe problemas dos mais variados tipos, principalmente aqueles associados ao humor e a psique.

Por conta disso, é natural que de agora em diante haja uma busca muito maior por imóveis com paisagismo, principalmente para que esse contato frequente com a natureza seja mantido.

Então, pode ficar tranquilo: o mercado imobiliário não chegou ao seu fim!

Como mostramos aqui, o setor imobiliário apresenta indicadores sólidos de crescimento e deve se expandir ainda mais, afinal, boa parte da população já está vacinada e, pouco a pouco, tudo deve voltar ao normal.

Portanto, não tenha medo: esse é, sem dúvida alguma, um dos melhores momentos para começar a investir nesse setor!

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