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6 tipos de fundos imobiliários para adicionar à sua carteira de investimentos

Você conhece os principais tipos de fundos imobiliários? Essa modalidade de investimento tem ganhado grande destaque no mercado financeiro como opção para diversificar a carteira diante das oscilações da economia. Sem contar a queda da taxa Selic, que tem levado cada vez mais investidores a buscar alternativas à renda fixa.

Em linhas gerais, Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são destinados a quem quer investir em ativos imobiliários. Existem diferentes tipos, dos fundos de renda até a compra e venda, entre outros que você vai conhecer neste post. Cada um requer uma diferente estratégia e conta com um nível de risco. Continue a leitura e descubra como diversificar seus investimentos!

O que são fundos imobiliários?

Antes de apresentar os fundos imobiliários, é importante entender o conceito. Fundo de Investimento Imobiliário, representado também pela sigla FII, nada mais é do que investir no mercado imobiliário sem ter que comprar um imóvel. É importante, porém, não confundir com crowdfunding imobiliário, que já mostramos aqui na URBE.ME

O dinheiro do FII é convertido em cotas. Geralmente, é alocado por um gestor do fundo, que é o responsável por encontrar investimentos com boa rentabilidade para seus investidores. Entre as principais vantagens:

  • mais acessível por dispensar um alto investimento inicial;
  • menos burocrático, já que não requer uma lista de documentações e trâmites legais;
  • alta liquidez graças à agilidade e à praticidade de vender os ativos quando precisar;
  • baixa exposição de capital devido à diversificação.

Resumindo, o FII funciona como um “condomínio” de investidores em busca de oportunidades de aplicação em empreendimentos imobiliários. Isso significa que um grupo de investidores investe em conjunto nesse mercado por intermédio do gestor do fundo. 

Por isso, falamos que o dinheiro é convertido em cotas. Cada investidor tem uma parcela em empreendimentos como shoppings, hospitais, entre outros negócios do segmento imobiliário. O lucro vem dos rendimentos dos ativos ou da valorização das cotas. Vale destacar que todas as negociações são feitas na Bolsa de Valores.

Quais são os principais fundos imobiliários?

O FII pode ser considerado uma das melhores aplicações a fim de diversificar a carteira de investimentos e ir além da renda fixa. Há diversos fundos imobiliários. A escolha vai depender da sua estratégia, metas financeiras, prazo, perfil e riscos envolvidos. 

1. Fundos de Renda

Visto como formas de fundo imobiliário menos arriscado, os Fundos de Renda são aqueles em que os gestores compram ou constroem imóveis para alugar. O foco, geralmente, é em empresas de médio e grande porte:

  • shopping;
  • lajes corporativas (imóveis de alto padrão);
  • galpões industriais para centros e distribuição de grandes varejistas, indústrias ou empresas de logística;
  • agências bancárias;
  • escolas e universidades;
  • hospitais, hotéis e flats;
  • imóveis residenciais para pessoas físicas.

A renda líquida dos aluguéis, que pode ser fixa ou atrelada à receita do locatário, é distribuída entre os investidores (cotistas). Pelo investimento, os contratos tendem a ser longos, conferindo maior segurança. Para manter o fluxo de renda e evitar o risco de ver os imóveis vagos, é importante investir em fundos com boa diversificação de locatários.

2. Fundos de Compra e Venda

Diferente do anterior, os Fundos de Compra e Venda têm um risco maior, já que envolve várias transações. O objetivo é comprar imóveis quando os preços estão mais baixos e com sinais de valorização no futuro para depois vendê-los por valores maiores. 

Para isso, é preciso conhecer bem o mercado, bem como os fatores que influenciam os preços — local do imóvel, riscos ambientais, arredores, desempenho da economia. Pelas oscilações, é mais indicado para perfis de investidores arrojados e dispostos a arriscar mais. Uma boa estratégia de diversificação é combinar a compra e venda com o aluguel.

3. Fundos de Desenvolvimento

Seguindo pela linha de riscos mais altos, os Fundos de Desenvolvimento também têm potencial de ganhos mais elevados. Consistem na compra de terrenos para construir empreendimentos e vendê-los ou alugá-los mais tarde. São semelhantes às empresas de construção civil. 

Os riscos podem surgir do embargo nas obras ou do próprio gerenciamento da construção, de imprevistos com o orçamento, problemas com licenças ambientais ou atrasos na entrega. Gestores devem ser rígidos com prazos, custos e todas as etapas do projeto.

4. Fundos de Recebíveis Imobiliários

Também conhecido pelo nome de Fundos de Papel, esse investimento é o único da lista com mais características de renda fixa do que de fundos imobiliários. É uma boa opção para perfis de conservador a moderado, com alto poder de investimento. 

Seu principal representante vem por meio dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Ele concede ao investidor o direito de receber o valor investido — para financiar transações do mercado imobiliário — com juros no vencimento do título. É isento de Imposto de Renda (IR).

5. Fundos de Fundos

Entre os fundos imobiliários, existem os Fundos de Fundos. Esta opção é indicada para quem não quer assumir a responsabilidade de escolher os ativos da carteira e prefere contar com um profissional. Uma das vantagens é não precisar de um aporte tão alto.

São similares aos Fundos de Ações, quando o investimento é feito em ações de empresas diferentes. Nesse caso, o gestor compra diversos fundos para montar sua carteira com o objetivo de gerar renda ou até maximizar o lucro. É interessante para quem está começando.

6. Fundos de Tijolo

Por fim, entre os mais procurados, os Fundos de Tijolo representam os imóveis físicos já prontos, isto é, efetivamente construídos. Inclusive, o nome “tijolo” é uma referência a isso. Essa aplicação tem como objetivo adquirir as propriedades para alugar, considerando o potencial de valorização ao longo do tempo.

Os empreendimentos podem ser os mesmos que listamos nos Fundos de Renda. Uma das principais vantagens é a possibilidade de diversificar entre vários setores. Por isso, é bastante visado por investidores em busca de renda passiva constante e potencial de valorização.

Por que é importante conhecê-los?

Os fundos imobiliários podem ser uma excelente oportunidade para diversificar a carteira entre renda fixa e variável, equilibrando os riscos e mantendo bons rendimentos. Antes de investir, é importante conhecer os diferentes fundos imobiliários e seu perfil de investidor, além de avaliar risco x retorno e entender as flutuações da economia.

Portanto, a fim de escolher o melhor FII para diversificar sua carteira de investimentos, você deve conhecer os principais fundos imobiliários e alinhar suas expectativas financeiras. Busque informações sobre o mercado imobiliário, avalie cada aplicação e seus riscos, estipule prazos com os retornos esperados e conte com a ajuda de um gestor, se precisar. Quando bem aplicado, seu dinheiro pode render bons frutos com os fundos imobiliários.

Mas, se você quer ter mais autonomia e acesso a rentabilidades mais atrativas, o crowdfunding imobiliário pode ser uma ótima alternativa para você. Afinal, ele permite que você monte o seu próprio Fundo de Desenvolvimento, investindo diretamente na etapa de incorporação.

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