O investimento coletivo já é uma realidade consolidada no Brasil, embora seja recente e tenha sido registrado pela primeira vez no país em 2014. Também chamado de equity crowdfunding ou crowdfunding de investimento.
Ainda assim, dada sua ascensão recente, seus mecanismos de funcionamento e nuances não são tão bem compreendidos pelo mercado. Há até quem o confunda com a popular “vaquinha on-line”, quando, na verdade, se trata de algo mais estruturado.
É para tirar essas e outras dúvidas que desenvolvemos este artigo. Queremos que você fique por dentro e tire vantagem dessa nova modalidade de aplicação. Boa leitura!
Que diferenças tem para um IPO?
O investimento coletivo consiste em um processo de captação de recursos junto ao público no qual é possível atrair até mesmo pequenos investidores. Esses recursos, por sua vez, servirão para financiar as operações da empresa em nome da qual os investimentos são feitos. Em troca, o investidor ganha, no futuro, o direito de participar dos resultados na condição de sócio, como se fosse dono de ações — ou mesmo como titular delas.
A principal diferença entre as duas modalidades é que no caso de um IPO, apesar de haver participação nos lucros distribuídas periodicamente, a realização do seu investimento via de regra ocorre através da venda do papel para terceiros – na Bolsa de Valores. Já no caso das operações , a existência de um mercado secundário é vetada, de maneira que a realização do investimento ocorre no prazo final do título, no caso de mútuos não conversíveis, ou no momento de venda de participação na empresa investida, no caso de mútuos conversíveis.
Que saber o que são contratos de mútuo e como eles funcionam? Leia aqui.
Como se organizam os ciclos do investimento?
Uma vez aberta a captação, a empresa poderá arrecadar, no máximo, R$ 5 milhões por ano. O prazo para retorno, condições e demais exigências e regras para participar são definidos pelas plataformas de captação. É nessa espécie de edital que o investidor fica sabendo, por exemplo, em quanto tempo e de que forma terá o lucro esperado, caso ele se concretize.
Empresas de maior porte também podem se utilizar do investimento coletivo?
Através da regulamentação, apenas empresas com faturamento limitado podem se utilizar do investimento coletivo, no entanto, algumas plataformas de diversos setores identificaram a oportunidade de atender a uma demanda por investimentos um pouco mais seguros para a sua base, realizando ofertas para empresas de médio porte.
Estas plataforma operam através de regulamentações do Banco Central, muitas vezes como correspondentes bancárias de instituições financeiras. Esta modalidade também é 100% regular no país e se refere a uma participação de carteira diferente daquela destinada ao investimento em empresas de pequeno porte.
Quais são as expectativas para o futuro próximo?
Considerando o potencial de atrair volumes expressivos de capital e a carga burocrática muito menor se comparado com uma IPO, o equity crowdfunding tem tudo para decolar.
Então, o investimento coletivo é ou não uma excelente forma de expandir um negócio e fazer seu dinheiro render mais? Fique ligado, pois esse é um mercado em franca expansão e que promete taxas de rentabilidade cada vez maiores.
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